A minha história com o meu caro amigo Charles, de nacionalidade francesa, começou em outubro de 2002.
Sem ter noção do que estudar além do alemão nível 2 e francês conversação avançada, tive a ideia de estudar alguma língua que não condissesse com a minha realidade. Já que o horário de russo iniciante chocava com o horário do curso que eu dava na UPCGe de português do Brasil, e que o curso de árabe iniciante chocava com a aula que eu dava na UOG de Français débutant 1, optei pelo curso de japonês debutante.
No primeiro dia de aula, dou-me de cara com um francês de beirando seus 62 anos dando aula de Japonês. Fiquei meio decepcionado -"deve ser bem um voluntário que vai me fazer raiva e aula que é bom, nada!". Na segunda aula, Charles, como um grande tagarela que sempre foi, deu início à aula explicando porquê dezembro não é o décimo mês do ano, mas sim o décimo segundo. Ele soltou explicações da origem dos calendários Juliano e Gregoriano sem contar com a etimologia de cada mês. Eu fiquei extremamente fascinado. Aos poucos, vamos conversando após a aula e também no secretariado da UPCGe, onde nós nos encontrávamos frequentemente para prepararmos nossas aulas e para acessar internet. Acabo por descobrir que ele é formado em História e Geografia pela Université de la Sorbonne, Paris. Eu nem tinha ciência do que era, principalmente porque ainda não havia ido a Paris. Com mais algumas conversas, descubro que ele estudou, ainda na Sorbonne, Latinismo (o Latim Clássico), Grego Arcaico e Russo. Eu "pirei"!
Nossa amizade se contruiu por meio de explicações, questionamentos, justificativas, raciocínios, metafísica, história das religiões assim como das guerras, e também por intermédio de várias risadas graças ao seu imenso senso de humor.
Graças a esse valioso vínculo de quase pai e filho, tive a oportunidade de pisar em Paris em sua companhia. Além da Cidade-Luz, foram me apresentadas, por esse guia de turismo de mão cheia, muitas outras localidades especiais até o momento: O Cairo, Planície de Gizé, Assuan, Luxor, Abu-Simbel; Londres, Stonehenge, Salisbury; Chambord, Chenonceau, Blois, Tours, Aix-en-Provence, Azay-le-Rideau, Avignon, Amboise, Villandry, Strasbourg, Marseille; Wien, Salzburg, Innsbruck, Plansee, Schönbrunn; Bayern, Neuschwanstein, Frankfurt-am-Mein, Heidelberg, Würzburg, Nürnberg; Budapest, Rio Danúbio; Krupina; Krakow, Prosklaw, Auschwitz-Birkenau; Praha, Karlstein; Domodossola, Torino, Pisa, Florença, Ravena, Veneza, Verona, Roma, Vaticano dentre algumas outras belezas em terras helvéticas, como St. Moritz, Locarno, Baden-Baden, Luzern, Montreux, Sion, Brig, Basel, Aarau, Bern, Rheinfall, Tokyo, Fujisan, Osaka, Kyoto, Nara, Hiroshima, Nikko dentre algumas outras.
Atualmente desfruto de sua preciosa amizade colaborando com a minha evolução nos estudos do Latim Clássico. Mon cher professeur et ami Charles de Bernardy, de tout coeur, merci énormément pour toute patience et attention, mi domine!
Sem ter noção do que estudar além do alemão nível 2 e francês conversação avançada, tive a ideia de estudar alguma língua que não condissesse com a minha realidade. Já que o horário de russo iniciante chocava com o horário do curso que eu dava na UPCGe de português do Brasil, e que o curso de árabe iniciante chocava com a aula que eu dava na UOG de Français débutant 1, optei pelo curso de japonês debutante.
No primeiro dia de aula, dou-me de cara com um francês de beirando seus 62 anos dando aula de Japonês. Fiquei meio decepcionado -"deve ser bem um voluntário que vai me fazer raiva e aula que é bom, nada!". Na segunda aula, Charles, como um grande tagarela que sempre foi, deu início à aula explicando porquê dezembro não é o décimo mês do ano, mas sim o décimo segundo. Ele soltou explicações da origem dos calendários Juliano e Gregoriano sem contar com a etimologia de cada mês. Eu fiquei extremamente fascinado. Aos poucos, vamos conversando após a aula e também no secretariado da UPCGe, onde nós nos encontrávamos frequentemente para prepararmos nossas aulas e para acessar internet. Acabo por descobrir que ele é formado em História e Geografia pela Université de la Sorbonne, Paris. Eu nem tinha ciência do que era, principalmente porque ainda não havia ido a Paris. Com mais algumas conversas, descubro que ele estudou, ainda na Sorbonne, Latinismo (o Latim Clássico), Grego Arcaico e Russo. Eu "pirei"!
Nossa amizade se contruiu por meio de explicações, questionamentos, justificativas, raciocínios, metafísica, história das religiões assim como das guerras, e também por intermédio de várias risadas graças ao seu imenso senso de humor.
Graças a esse valioso vínculo de quase pai e filho, tive a oportunidade de pisar em Paris em sua companhia. Além da Cidade-Luz, foram me apresentadas, por esse guia de turismo de mão cheia, muitas outras localidades especiais até o momento: O Cairo, Planície de Gizé, Assuan, Luxor, Abu-Simbel; Londres, Stonehenge, Salisbury; Chambord, Chenonceau, Blois, Tours, Aix-en-Provence, Azay-le-Rideau, Avignon, Amboise, Villandry, Strasbourg, Marseille; Wien, Salzburg, Innsbruck, Plansee, Schönbrunn; Bayern, Neuschwanstein, Frankfurt-am-Mein, Heidelberg, Würzburg, Nürnberg; Budapest, Rio Danúbio; Krupina; Krakow, Prosklaw, Auschwitz-Birkenau; Praha, Karlstein; Domodossola, Torino, Pisa, Florença, Ravena, Veneza, Verona, Roma, Vaticano dentre algumas outras belezas em terras helvéticas, como St. Moritz, Locarno, Baden-Baden, Luzern, Montreux, Sion, Brig, Basel, Aarau, Bern, Rheinfall, Tokyo, Fujisan, Osaka, Kyoto, Nara, Hiroshima, Nikko dentre algumas outras.
Atualmente desfruto de sua preciosa amizade colaborando com a minha evolução nos estudos do Latim Clássico. Mon cher professeur et ami Charles de Bernardy, de tout coeur, merci énormément pour toute patience et attention, mi domine!
Gilson Lopes
2009_12_04
2009_12_04
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