LES MÉTAPLASMES ET LA THÉORIE DE LA SYLLABE

LES MÉTAPLASMES ET LA THÉORIE DE LA SYLLABE

Metaplasmos e a Teoria da Sílaba 




Na sexta-feira dia 24 de fevereiro de 2017, Gilson Ramos Lopes Neto, então mestrando em Estudos da Linguaguem pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), ministrou, em língua francesa, o curso Les Métaplasmes et la Théorie de la Syllabe nas instalações da Université Populaire du Canton de Genève - Suíça, sob a coordenação de Hélène Baud, responsável de formação da ONG em questão.


Durante duas horas, 27 professores voluntários de língua adicional para adultos da instituição (2 de inglês, 1 de esperanto, 20 de francês, 3 de italiano e 1 de português brasileiro) fizeram-se presentes para aperfeiçoar seus conhecimentos sobre os universais silábicos observados sob o viés do fascinante ramo da Linguística Histórica Românica. O seminário visou cumprir o programa de formação continuada da UPCGe para 2017.


A presente sessão de formação teve por objetivo oportunizar uma reflexão sobre a importância da consciência fonológica dos alunos no processo de aprendizagem de uma língua não nativa. Atividades a níveis segmental, silábico e lexical favorecem que sejam explicitadas as consonâncias e as dissonâncias entre o repertório fonológico dos estudantes e o idioma alvo estudado. Foi apresentada a Teoria da Sílaba sob a perspectiva da Fonologia Métrica, cujos constituintes silábicos (ataque e rima) se distribuem de forma hierarquizada, sendo sensíveis à Escala de Sonoridade.  O formador chamou atenção às diversas teorias sobre a sílaba que, em vez de caminharem para uma unissonidade, ressaltam a existência de particularidades de cada língua, inibindo a existência categórica universal de uma única estrutura silábica para as milhares línguas do planeta. As discussões, as dinâmicas e as atividades contaram com exemplos de ordem diacrônica a partir do latim no intuito de evidenciar que a evolução das línguas ocorre não apenas na sua história ou no seu presente, mas pancronicamente, ou seja, sensível tanto para o presente quanto para o passado dos idiomas. Assim, ressaltou-se a importância de o corpo docente ficar atento aos fenômenos interlinguísticos que ocorrem permanentemente em sala de aula tem ocorrido no processo evolutido das línguas.


Foram abordadas, de forma elementar, questões sobre Fonologia, Fonética, escrita, sílaba e Metaplasmos que se apresentam relevantes para o aperfeiçoamento docente para a sala de aula.


As 23 avaliações entregues ao ministrante por parte dos participantes foram bastante satisfatórias, evidenciando o interesse efetivo que este tema seja retrabalhando brevemente com uma carga horária mais importante.


Seguem os mais sinceros agradecimentos aos participantes do evento e especialmente a Hélène Baud pela atenção, motivação e profissionalismo de sempre.


Gilson Lopes

2017'03'01